Como Finalmente Parar De Brigar Com O Seu Parceiro.

Aprenda a quebrar o ciclo do “joga a culpa – sente culpada – retribui a culpa” em seu relacionamento.

Brigar com alguém que você quer se dar bem é muitas vezes devastador, causa um monte de emoções negativas e pode afetar negativamente muitas áreas da sua vida.

A briga que você teve ontem com seu namorado ou marido deixou você esgotada, deprimida e mal consegue trabalhar hoje.

Você se sente um trapo e isso significa que seu estado emocional não está em paz, está instável e triste.

Sua mente fica vagando pelas brigas de cinco em cinco minutos e embora você não esteja totalmente ciente disso, você está concordando com as coisas negativas que seu parceiro disse no calor da briga.

Como sua mente está obcecada demais com os efeitos das palavras que voavam de um lado para outro, seu nível de energia no trabalho agora está muito menor do que deveria.

O pior de tudo são os pensamentos negativos que entram na sua mente, enquanto você não faz as pazes com ele e a paz seja declarada.

Por outro lado, o impacto negativo de uma briga com um membro da família com o parceiro pode estar absolutamente sob seu controle consciente.

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Portanto, uma solução para as brigas é desenvolver sua prática diária de atenção plena na qual você aprende a se distanciar dos pensamentos negativos, Pensamentos esses que colocam você para baixo no dia seguinte.

Com o treinamento da atenção plena, você vai conseguir enxergar esses pensamentos negativos como meros pensamentos, não como declarações firmes que representam “a verdade”.

Em vez de achar que é tudo verdade o que ele disse, esses pensamentos se tornam nuvens no céu: num instante está aqui e no outro já sumiu.

Os pensamentos ficam flutuando em cima de você por um tempo, mas você não leva nenhum desses pensamentos a sério.

Portanto ter de volta o controle absoluto da sua mente através da prática da meditação é uma forma de lidar com as brigas com seu namorado ou marido, mas isso é o esforço de uma pessoa e brigas sempre envolve duas pessoas ou mais.

Saber desenvolver uma dinâmica das brigas com seu parceiro é outra abordagem positiva, o que pode mudar todo o seu relacionamento para melhor.

É um problema que envolve duas pessoas e uma solução que envolve duas pessoas.

Brigas que tem um efeito bola de neve quase sempre são o resultado do ciclo de culpa e raiva (alguns psicólogos chamam de fúria, apesar dessa palavra ser pesada demais).

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Vejamos um exemplo do que acontece.

Você disse que faria uma coisa importante e esqueceu de fazer essa tarefa.

Seu parceiro falha em indicar calmamente que ele ajudaria, reconhecendo que você estava muito ocupada ontem e é compreensível você ter esquecido.

Em vez disso, seu parceiro começa com acusações de que você está sempre esquecendo tudo, quebrando promessas ou não cumprindo com seu papel e pode até sutilmente dar a entender que você é preguiçosa e espera que tudo seja entregue para você de mão beijada.

Você aceita o assassinato do seu papel na relação e, embora não queira acreditar, morre de medo de ele estar certo e você merece a culpa que lhe foi imposta.

Você levanta todas as suas defesas como um muro de mármore duro e, para parar com aquela horrível sensação de ansiedade que chamamos de culpa, para parar com o medo de que você machucou alguém (nesse caso seu parceiro), você muda de ideia.

Você “externaliza” (Para usar a palavra que os psicólogos usam) e argumenta que a situação era de fato culpa do seu parceiro: ele não me deu tempo para reunir a papelada ou está sempre empurrando tarefas chatas para mim, em vez de assumir a responsabilidade sozinho.

Agora você mesma entra no próprio assassinato de personagens, deixando seu namorado ou marido saber que isso é típico, que ele cruel, uma pessoa fundamentalmente egoísta.

Faça qualquer homem implorar pela sua atenção aplicando esta técnica que só mulheres poderosas sabem...

Assim, a culpa é jogada de volta. Esse parceiro, assim como você, ouve, acredita em cada palavra que você diz, não aguenta mais sentir tanta culpa e joga a culpa mais uma vez para você, externalizando a fonte do problema, ou seja, colocando a culpa em você novamente.

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E assim vai, a briga nunca termina, a discussão não se resolve.

O problema aqui é bem claro: é nossa tendência nos sentirmos culpados quando acusados de qualquer coisa e a reação é culpar os outros, principalmente as pessoas que amamos, quando as coisas não dão certo.

De fato, quanto mais recebemos a culpa, mais culpados nos sentimos e maior é nossa necessidade de exteriorizar o problema culpando nosso parceiro.

Esse ciclo é o que acontece quando você briga com seu namorado ou marido, com qualquer pessoa na realidade.

Você consegue enxergar isso sem fazer qualquer análise profunda das experiências na sua infância, apesar de que é preciso dizer que, quando o parceiro culpa você em um tom que lembra o mesmo tom que sua mãe usava para repreender você na infância, é provável que você fique ainda mais chateada, sinta ainda mais culpa que consequentemente acaba culpando seu parceiro com um senso ainda maior de urgência e raiva.

Portanto, não é que as experiências da infância sejam totalmente irrelevantes, mas você consegue reconhecer esse padrão sem gastar um segundo pensando no passado.

A boa notícia aqui é que você consegue literalmente interromper o ciclo sem o conhecimento ou cooperação da outra pessoa.

Assim que uma briga aparecer, pare por um momento e permita-se reconhecer que você se sente tão culpada como se estivesse cometendo um crime (provavelmente um crime imaginário).

Simplesmente reconheça a culpa, sinta ela, mas não a leve muito a sério (a meditação pode ser útil aqui).

Depois pense em alguma forma de evitar culpar seu parceiro.

Um esforço para evitar externalizar e culpar o outro vai criar um rompimento imediato na situação.

A briga vai terminar, sua energia será poupada e talvez você e seu parceiro conseguirão resolver o conflito no futuro.

Normalmente, o foco dessas brigas é um exagero dos problemas diários da vida.

Escreva, em linguagem simples, o coração do problema.

Geralmente é por causa da distribuição de responsabilidades ou para onde vai o dinheiro.

Talvez você e seu parceiro tem brigado bastante, um querendo ser mais competitivo que o outro, sobre o quanto de espaço cada um tem em eventos sociais.

Durante o dia, a distribuição de tarefas da casa pode ser negociada com sucesso, o mesmo serve para a distribuição de dinheiro e a distribuição da atenção em uma situação social.

Talvez você não consiga terminar a próxima briga com seu parceiro, mas você vai conseguir dar um passo para fora da briga e examiná-la, observando o ciclo da culpa.

Depois que você conseguir enxergar esse ciclo operando em uma interação real, você vai conseguir mudar seu estilo e suas táticas na hora da briga.

Quando você evita o parceiro, ele vai se dissolver rapidamente e não vai culpar você mais uma vez.

Você com certeza vai enxergar o ciclo, isso é garantido.

É previsível, é a lei de um sistema com duas pessoas.

Eu desafio qualquer leitora a escrever nos comentários a história de uma briga que não escalou para o jogo de culpa.

Sobre o Autor: Cristiane Lima é especialista em namoro e relacionamentos, trabalha com mulheres para orientá-las a encontrar o homem certo e o relacionamento com o qual sempre sonharam.

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